quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sepultura - Kairos Review

Dae caros leitores!

  Estou de volta com o review desse álbum que me surpreendeu um pouco! eu que apoiara tanto o Cavalera Conspiracy estive equivocado, agora achando que ele e o Sepultura estão a altura um do outro. Com vocês, KAIROS!


 A Banda está aqui com Derick Green nos vocais, Andreas Kisser na Guitarra, Paulo Xisto no baixo e Jean Dolabella na bateria.
 A primeira resenha que vi no whiplash (o titulo dela) do Kairos dizia que definitivamente o Sepultura não era mais uma banda de Thrash Metal... Realmente, o Sepultura deu uma mudada desde antigamente, mas continua na mesma sonoridade desde que Derrick entrou nos vocais.
 O álbum abre com 3 faixas um tanto quanto lentas, porém bem esmagadoras: "Spectrum" abre o álbum em uma atmosfera mais tensa, construída a partir de um riff com poucas variações e repetitivo. Na primeira vez achei meio sem graça, mas após ouvir essa primeira etapa do álbum, percebi que caiu bem legal.
  "Kairos" segue praticamente na mesma velocidade da primeira, porém aparenta ser mais lenta devido a guitarra perder velocidade. Ficou uma excelente música! Ganhando mais velocidade a partir da metade da música com um riff pegajoso, a faixa seguinte já dispara no mesmo embalo: "Relentless" segue tão foda quanto a "Kairos" por causa dos versos pegajosos "I'M! RELENTLESS I'M!". Não reparei tanto nos solos nesse trabalho do Sepultura, mas por enquanto destaco o da "Relentless" por causa das pegadas no wah-wah e alavanca.
  Aqui encerra a primeira etapa do disco. Kairos termina a trilogia sendo posterior ao Dante XXI e ao A-Lex, portanto aqui também está seguindo o mesmo padrão: sendo separado por interlúdios. Vou separar a resenha por eles.


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  Ela abre com um cover do Ministry, da viciante "Just One Fix", que aqui ganha solo, e variações na bateria: em certos momentos, o incessante bate-estaca da gravação original sofre intervenção de um ritmo nos bumbos duplos.
  "Dialog" é uma faixa bem legal, um riff um tanto inesplorado e simples, que dissipa todo seu peso durante a intervenção de diálogos no meio da músicas, substituido por poucas notas que ressoam junto com alguns batuques na bateria (quem dera se fosse aquelas pegadas fodas do Igor...)... e retirem o que disse sobre o solo da "Relentless"... esse também ficou foda! kkk
  O álbum ganha velocidade com a "Mask". Com um Riff fodástico e maior destaque na bateria, a música estoura naqueles gêmidos na guitarra a lá Slayer (pra mim um Slayer FAIL! Porque NINGUÉM fará gemidos iguais ao deles kkk), e segue boa até o final! Uma das Melhores do álbum.

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  Essa é a melhor parte do álbum! Agora segue com "Seethe", desta vez no momento mais veloz do álbum até agora. Com uma das melhores pegadas do Kairos, deve ser a melhor faixa dele, pena que é a música mais curta dele... 
  "Born Strong" Continua na mesma fórmula da anterior, quebrando um pouco a rapidez em algumas pegadas  lentas. Os solos e feels são executados sob uma base bem alternada e melódica e são harmonizados por uma terceira guitarra.
  "Embrace the Storm" foi um nome que me chamou atenção desde que divulgaram o tracklist desse cd... E não errei nas expectativas! Ela desacelera com bastante densidade e estilo. Novamente conta com presença da bateria destacando o ritmo da guitarra e do baixo, coisa que simplesmente amo no thrash metal, e que vc pode perceber bem facilmente nessa etapa do Kairos, que encerra aqui.

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  O Álbum volta a explodir com "No One Will Stand", É a mais pauleira dele, com pegadas bem velozes e muitos berros, a base se acalma na hora do solo, que é outro que vale destaque. Encerra na volta do ritmo fuderoso.
  Agora segue a faixa mais longa: "Structural Violence(Azzes)" é quase um instrumental, iniciado por sons e percurssões sintetizadas, e logo depois, a guitarra e vozes discursando, muitas delas em português mesmo.
  Parece que nela tentam reviver o clássico Sepultura, você sente falta dos batuques do Igor nela, lembre-se deles e tente encaixar nesses momentos de maior silêncio e destaque na bateria.... ia ficar perfeito!

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  Esse interlúdio devia ser pra finalizar o álbum, mas agora tem as faixas bônus. "Firestarter" é bem legal, boa faixa pra evitar o álbum terminar na calmaria da "Structural Violence" , garantindo mais uma boa etapa com muita energia. Ainda não acabou!
  Não chega no mesmo pique da anterior, mas "Point of No Return" continua a agitação que a "Firestarter" levantou, encerrando o Kairos de forma justa.

  Quando começou os cu doces entre Andreas Kisser, Paulo Xisto X irmãos Cavalera por causa da reunião, estava apoiando os Cavalera, falando que o Sepultura atual estava se achando melhores que o Cavalera Conspiracy, sendo que discordava.
  Agora minha opinião ficou balanceada, porque o Kairos mostrou moral em cima dessa rivalidade, estava esperando o lançamento desse novo trabalho para poder ver quem era o melhor, quem tinha razão, mas do jeito que ambos estão bons... Não tenho a resposta! nota: 9,5.

Link para Download*:
http://www.4shared.com/file/kHVwpKm6/Sepultura_-_KAIROS__2011_.htm


Agora mostrem a opinião de vocês! 

você aí que acompanhou toda essa briga entre os membros e ex-membros do Sepultura por causa da reunião poderá manifestar sua opinião!
Agora que temos a resenha desses dois rivais votem na enquete que farei sobre qual está se saindo melhor: Sepultura com o Kairos ou Cavalera Conspiracy com o Blunt Force Trauma?
aqui está o link da resenha do BFT para ajudar na sua decisão.
Não baseie seu voto na nota dada!
é questão de opinião própria... apesar de ter dado meio ponto a mais para o BFT ambos os trabalhos estão excelentes!
que a luta começe!

UP THE IRONS!


EDIT: a faixa "Firestarter" bônus é um cover do Prodigy!

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