sexta-feira, 8 de abril de 2011

Dream Theater - Black Clouds & Silver Linings Review

Eae pessoal!

  Lá vai mais uma resenha pro blog, pra aproveitar esse início de madrugada de sexta-feira. Já que estava falando do Mike Portnoy na análise do Nightmare, resolvi fazer uma do último álbum do Dream Theater: Black Clouds & Silver Linings


  a banda inteira, formada por James LaBrie nos vocais, John Petrucci na guitarra, John Myung no baixo, Mike Portnoy na batera e Jordan Rudess nos teclados, sintetizadores, ipods,etc... (já explico isso!) , fez um excelente trabalho, com apenas 6 músicas, nesta ultima gravação com o grande Portnoy... que infelizmente fez a cagada está fora da banda...
  O álbum abre com "Nightmare to Remember", uma música baseada em um acidente de carro ocorrido com Petrucci, se você ouvir sabendo disso, vai perceber muito bem: a música começa com algumas notas calmas, com trovoes e sons de chuva caindo, e logo com um riff pesado arrasador. Conforme esse ritmo vai seguindo, a letra vai sendo relacionada, junto com o instrumental, com o acidente. Após a parte pesada começa uma calma, que seria o momento em que Petrucci estaria no hospital depois do acidente, a letra deixa isso bem explicito isso, o resto da música é bem pesada, e tem até o Portnoy cantando um trecho com um vocal mais gutural!
  Agora segue uma das melhores músicas do álbum: a bela "A Rite of Passage", os instrumentais são mais melódicos aqui, e os versos são cantados de forma mais técnica podemos dizer, com uma alternação de vozes e equalizações, se é que me entendem, isso até o pré-refrão, o qual te prepara para um refrão lindíssimo que gruda na sua cabeça, combinando perfeitamente numa harmonia com a guitarra! Logo após 2 rodadas do refrão começa a área instrumental, com base diferente e os solos de guitarra, teclado, e pelo incrível que pareça, um solo pelo aplicativo do iPod chamado bebot! foi usado no show lá em SP capital, no credicard hall! foi demais! A letra faz referência à maconaria, nova ordem mundial, conspirações, etc...
  A faixa seguinte é uma balada lindíssima, com uma guitarra de 7 cordas afinada meio tom abaixo, segue a "Wither". Apesar de soar tão bela que te faz viajar, com um refrão muito legal, ela retrata, principalmente através da letra, o medo de John Petrucci de perder seu dom músical de composição, ou como o próprio nome já diz, seu medo desse dom murchar (wither em inglês). segue aí um trecho da letra: 

"I drown in hesitation                                      Tradução >                                        "eu me afogo em hesitação
My words come crashing down                                                                     Minhas palavras vem se quebrando
And all my best creations                                                                        E todas as minhas melhores Criações
Burn into to the ground                                                                                                    Queimam-se ao chão
The thought of starting over                                                                    O pensamento de começar novamente
Leaves me paralyzed"                                                                                                      Deixa-me Paralizado"



  Também gostaria de dar destaques aos feels da bateria durante as partes calmas, as lindas bases de teclado, e o solo do caralho!
  Agora começa a última parte da saga dos Álcolatras Anônimos de Portnoy com "The Shattered Fortress", outra faixa longa, com 12 min, segue até certo ponto na mesma linha do riff inicial, em um fade in, bem pesada, até que começa uma parte mais calma, com uma narração, e após mais uns versos de LaBrie, surge algo familiar...não? para os fãs do Dream Theater que manjam, já sacaram que a música continua seguindo com um trecho da "The Root of All Evil", primeira faixa do Octavarium, porém com os versos um pouco alterados.
  Em seguida temos "The Best of Times", uma música em homenagem ao pai de Mike, que morreu em 2009(em uma página do encarte está a letra dela, na do lado está fotos de Portnoy e seu pai e escrito em baixo "in loving memory of Howard Portnoy 1940-2009). Ela começa calma, e depois acelera de repente com a guitarra, durante a primeira bateria de estrofes, soa bem alegre, as quais reparei muito influência dos canadenses do Rush, a santa trindade do rock progressivo, logo começa algo mais belo e novamente caindo com piano, com os versos mais bonitos da música. Ainda penso que futuramente "The Best of Times" sirva de nome para uma coletânea do Dream Theater!
  A última faixa do álbum, e a mais épica de todas, e a qual achei a mais bem composta, é a "The Count of Tuscany". Se prepare para 19 min fodásticos!! Sua intro é uma obra de arte: uma sucessão de dedilhados de acordes, logo seguida de um pequeno solo encaixado perfeitamente, e ao seu fim, começa uma variação dos mesmos acordes, e logo a música começa a tomar energia, junto da bateria com um ritmo fodástico, na qual percebe-se um foco nos pratos. Mais adiante a música começa a tomar peso, rodando com um riff de variações do acorde E5 (eu sei que estou repetindo demais a palavra "variação", e sim, eu sei que estou descrevendo essa música mais instrumentalmente, mas é que já peguei estas partes dela na guitarra, e é uma das músicas mais lindas e prazerosas de tocar!) com a letra contando uma história, que nunca parei pra entende-la. O refrão é outro pegajoso, e se repete várias vezes até um solo, e logo uma parte calma demorada, que antecede a parte final da música, iniciada por acordes em violão de aço, o canto mais leve, e novamente se torna potente, terminando a música novamente em uma fase muito poderosa, e com as mesmas melodias no teclado no começo da música, e com sons de uma floresta: insetos, animais, riachos...
  Novamente o Dream Theater faz um álbum do caralho! só espero que Mike Portnoy volte logo ao DT, e enquanto estiver fora, o resto da banda continue fazendo um excelente trabalho com o novo baterista, que até  
hoje é desconhecido...
 Nota: 9,5


Link para Download*:
http://www.4shared.com/file/40tWYAkR/Black_Clouds_and_Silver_Lining.htm
sempre que eu postar esse * no link para download é pq não fui eu que dei o upload

up the irons!
      
        Ass.: Pedro Lizardo

Um comentário:

  1. Parabéns pela resenha brother! Realmente, The count of Tuscany é uma música maravilhosa! Toco ela toda na guitarra e um dia quero tocá-la num teatro. Abraços!

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