quinta-feira, 24 de março de 2011

Stratovarius - Elysium Review

  Eae negada! Mais uma review pro blog! Dessa vez é o novo album do Stratovarius, Elysium.





Stratovarius é um dos pioneiros do power metal e, não é pra menos, pois sua qualidade sonora é inquestionável. A banda finlandesa foi formada em Helsinque em 1984, e passou por diversas mudanças de formação até o momento e hoje conta com Timo Kotipelto - Vocais, Jorg Michael - Bateria, Jens Johansson - Teclados, Lauri Gozo Porra (é sério, o nome dele é assim mesmo) - Baixo, e o mais novo guitarrista Matias Kupiainen.
  Elysium é o segundo disco com Matias na banda, e seu antecessor "Polaris" não teve boas críticas e... realmente, não foi um disco bom. Mas parece que a coisa aqui é diferente, mesmo com a saída do principal compositor Timo Tolkki, a banda provou que pode fazer um ótimo disco e que não falta criatividade.
  Bom, vamos logo ao que interessa. O álbum veio com maior foco nas guitarras (falha de seu antecessor), excelentes linhas de teclado e, principalmente, o potente vocal de Kotipelto que deixa qualquer outro cantor chorando no canto. A faixa Darkest Hours é a primeira, e tem um riff marcante com uma ótima linha de teclado. Under Flaming Skies é minha predileta, sendo que suas guitarras são mais pesadas que o restante das musicas, e fica claro que Kotipelto mudou muito o timbre de sua voz (se comparado com trabalhos antigos como Episode e Visions), e ficou mais agudo. O que tornou a música muito melhor.
  O album segue com as calmas Infernal Maze, Move The Mountain e Fairness Justified, que dá uma bela variada, mas logo volta com o speed metal com The Game Never Ends e Event Horizon. A música Lifetime In A Moment mostra que Lauri Porra é um grande baixista, com muita técnica e...ah, ele é foda. O album fecha com Elysium, um épico de 18 minutos que mostra a habilidade de todos os integrantes, sendo impossível não cantar junto em algumas partes e não fazer air guitar nos solos.
  Enfim, Elysium é um ótimo cd, vale a pena ouvir do começo ao fim, e na minha opinião é o melhor trabalho desde Infinite (Não vou apostar nada, já que a bunda do lizardo já está em jogo) e mostra que a banda merece uma segunda chance.
  Tapa na cara do Tolkki.
ass. André P.

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